As acessibilidades e as vias de comunicação são um indiscutível factor de valorização e desenvolvimento de uma região.
Resumidamente, a rede viária da freguesia de Celavisa é constituída pelas seguintes vias principais:
- A Estrada Nacional EN342, que liga Góis a Arganil, cruzando a freguesia pelo lado Noroeste;
- A Estrada Municipal EM542, que é a espinha dorsal da freguesia, ligando a EN342 (Carvalha da Sarnoa, no Concelho de Arganil), à EM543 (entre a Candosa e o Colmeal, no Concelho de Góis), passando por Celavisa, Jurjais, Linhares, Caratão, Pracerias e Adcasal, no Concelho de Arganil, e pelo Sobral, já no Concelho de Góis;
- O Ramal de Sequeiros;
- A Estrada de acesso às Travessas;
- A Estrada de ligação Celavisa – Sequeiros, justaposta e paralela à Ribeira de Celavisa.
Nas áreas florestais e agrícolas podem encontrar-se uma série de caminhos e estradões que nos conduzem a maravilhosos recantos e nos proporcionam vistas magníficas.
Aparentemente, e infelizmente, a freguesia de Celavisa tem vindo, ao longo dos anos, a ser penalizada pelo afastamento relativamente aos eixos rodoviários principais.
Apesar das acessibilidades e das vias de comunicação não serem os únicos factores a contribuírem para o progresso de uma região, não deixa de ser curioso comparar a dimensão e o nível de desenvolvimento que a Freguesia de Celavisa (Concelho de Celavisa até 1836) apresentava relativamente às freguesias vizinhas, no tempo em que a Estrada Real atravessava a povoação de Sequeiros, subia junto à ribeira até Celavisa, passava pelo interior desta Vila e continuava para Arganil via Portela de Amandos, com a situação actual, em que as referidas povoações se encontram mais afastadas da EN342, ligadas a esta pelos respectivos ramais.
Neste contexto, não podemos deixar de colocar a seguinte questão:
Como ficará a Freguesia de Celavisa no âmbito da nova EN342?
Ficaremos ainda mais afastados da senda do desenvolvimento?!
Para meditar… e agir rapidamente!
O mal de Celavisa não é o facto de a Estrada Nacional já não passar por dentro da vila. Isso até é uma vantagem, porque dá mais sossego à terra. O verdadeiro problema de Celavisa no que diz respeito aos acessos é o facto de a Nacional 342, quer passe dentro quer passe fora da vila, ser uma via que já não responde às necessidades de hoje.
ResponderEliminarO problema de Celavisa é igual ao de Góis: não tem um acesso de jeito para Coimbra. E qualquer terra da nossa região que não o tenha está mal servida!
Como ir de Celavisa a Coimbra?
Ou ir por Arganil, andando para trás e por uma estrada cheia de curvas, para ir apanhar o IC6 e depois o IP3; ou ir por Góis, por estradas cheias de curvas até Coimbra, e sem conseguir ultrapassar os paspalhos que eventualmente nos atrapalhem o caminho se formos com mais pressa, já para não falar do atraso natural e, principalmente, do perigo que é passar constantemente por dentro de povoações.
Vamos ganhar CELAVISA para MUDAR!
ResponderEliminarO acesso à nova EN342 é um tema da maior relevância para a Freguesia de Celavisa. Importa por isso esclarecer que quando referi o facto da antiga Estrada Real passar dentro da Vila de Celavisa como um factor de desenvolvimento, não queria dizer que ainda hoje deveria ser assim.
ResponderEliminarO que penso, efectivamente, é que para as necessidades da época aquela era a melhor solução, e que nos nossos dias, quer a solução actual (com o Ramal da Sarnoa que nos obriga a andar para trás quando queremos ir para Arganil), quer a solução que venha a ser utilizada para ligação à nova EN342, estão longe de ser as ideais para a nossa freguesia.
Na solução de que tive conhecimento, a nova EN342 passa do lado de lá do Viso da Sarnoa, na zona do Servo, não facilitando em nada o nosso acesso a Arganil e a Coimbra e afastando-nos consideravelmente dessa via que será de extrema importância para a nossa região.
A Freguesia de Celavisa ficaria muito melhor servida se a nova EN342 passasse algures entre a actual EN342 e Celavisa, permitindo um acesso muito mais rápido a Arganil e a Góis, e consequentemente a Coimbra, à Rede de Auto-estradas e à Linha do Norte.
É necessário agir rapidamente para tentar corrigir esta situação!